Sexta-feira fomos assistir um dos indicados ao Oscar, a Teoria de Tudo (The Theory of Everything).
Eu gosto muito de biografias que viram filme. Esse tipo de filme sempre me emociona, sempre fico pensando em como a pessoa viveu, qual foi o sentimento dela no momento e o que ela sente quando sua vida vira um longa metragem – quando eles tem a oportunidade de estarem vivos para ver suas histórias ganhando as telas.
E se tem uma que me chamou a atenção desde que foi anunciado foi esta, porque o Stephen Hawking é uma pessoa que impressiona a todos com a sua trajetória.
A Teoria de Tudo é um filme que conta a história do astrofísico Stephen Hawking, que descobriu com 21 anos que tinha uma doença motora degenerativa. O filme conta a tragetória dele desde ser um aluno “normal” de Cambridge até um doutor renomado mundialmente reconhecido – tanto por seus estudos quanto por seu estado físico limitado.
O médico lhe deu apenas dois anos de vida. Com isso ele começou a pensar no tempo, e em tudo que o tempo levava em sua vida – as limitações, os recomeços, as criações. E ele passou a usar o tema “tempo” em seu favor, mostrando o quanto ele é maleável e relativo.
O que achei legal é que o enredo mostra a história dele com a sua primeira mulher, Jane, com quem ele foi casado por trinta anos. Quando ele a conheceu ele era só um daqueles caras esquisitões/nerdes que gostou de uma menina bonita assim que a viu, e com o passar dos anos foi mostrada a relação de ambos, das vitórias e derrotas.
Muita gente não gostou porque o filme é “focado na vida amorosa dele”, mas sobre isso tenho duas coisas a dizer: 1- As pessoas esperavam ver física pura no cinema? 2- A esposa dele é parte extremamente importante em toda sua formação e todas as conquistas que ele.
E se tem algo que chama muito a atenção e merece um destaque neste filme é o ator Eddie Redmayne. Além da ótima caracterização (chega a ser absurdo como ele se parece mesmo com o Hawking!), a atuação e a progressão no decorrer da trama são sensacionais! Não é a toa que está concorrendo ao Oscar de melhor ator, foi elogiado pelo próprio Hawking e não será surpresa se ganhar. O que ele faz ali interpretando é demais, ainda mais considerando todas as limitações do Hawking.
A academia geralmente gosta de filmes biográficos e/ou que tenham personagens com algum tipo de deficiência que consiga vencer. Não é a toa que este filme é um dos favoritos ao prêmio de melhor filme, e que além desta estatueta possa ganhar mais quatro de outras indicações – melhor ator (Eddie Redmayne), melhor atriz (Felicity Jones), melhor roteiro adaptado e trilha sonora.
Se você ainda não conferiu, veja o trailer e tire suas conclusões.
O filme estreou na última quinta-feira nas salas de cinema do Brasil, e é um dos oito longas que concorrem ao Oscar de Melhor Filme neste ano de 2015.
Se você gosta de história marcantes e biográficas não pode perdes este filme. Com certeza vale o ingresso!
Beijos
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