Falaí pessoal! Aqui é o Dre, noivo da Dani e, por livre e espontânea pressão moral, estou aqui para iniciar uma série de posts sobre o que eu vi na Brasil Game Show desse ano, ocorrida no Expo Center Norte em Sampa.
A Dani é uma gamer por profissão, e enquanto isso, sempre fiz disso minha maior paixão. Games me acompanham desde os mais áureos anos, e de geração em geração pude acompanhar de perto as maiores franquias do mercado e, logicamente dentre todos os Super Marios, os Final Fantasies, os Zeldas e Metroids, houve uma série, AQUELA série, que me cativou absolutamente desde o começo, que me fez roer as unhas para cada capítulo novo anunciado e que me fez entrar em inflamadas discussões sobre mythos e história. Essa série, a opus maxima de Hideo Kojima, se chama Metal Gear.
E, para quem me conhece e sabia da minha ida à BGS, tinha uma certeza: A primeira coisa que eu faria era correr pra booth da Konami e testar o novo capítulo do universo gerado pela Kojima Productions, o primeiro side-story da franquia para consoles de mesa: Metal Gear Rising – Revengeance, produzida pela competentíssima Platinum Games (conhecida pela ação frenética em jogos como MadWorld, Bayonetta e Vanquish) sob o olho da KojimaPuro.
E foi exatamente o que fiz. =D
A booth da Konami, uma das primeiras logo ao passar pelo ostentoso portão de entrada da BGS, se dividia em duas: Uma metade para os amantes de futebol onde PES 2013 se fazia MUITO presente, completo com a presença de Sílvio Luiz (O homem do “OLHO NO LAN-CE” e narrador PT-BR da série desde 2011), booth babes e até gramado sintético. A outra totalmente voltada para o jogo do título, pra minha absoluta alegria.
Apossei-me de um controle (Todas as dezenas de TVs estavam rodando o demo apresentado na E3 2012), voltei à tela título e apertei start.
O game põe o jogador na pele de Raiden, personagem introduzido em Metal Gear Solid 2 e execrado pelos fãs mais xiitas, quatro anos depois dos eventos de Metal Gear Solid 4 como um membro-ciborgue-ninja de uma força paramilitar designada para resgatar um VIP de um país do terceiro mundo de uma força rebelde, também formada por ciborgues tais quais Raiden.
A demo inicia com um breve tutorial das novas habilidades de Raiden, como o Blade Mode – que permite o jogador efetuar um corte em qualquer ângulo em qualquer elemento do jogo (mesmo em, por exemplo, robôs bípedes gigantescos!) – e o ZanDatsu – que envolve utilizar o próprio Blade Mode para cortar os inimigos em pontos vitais e retirar suas espinhas dorsais mecânicas, um movimento que garante upgrades e maior pontuação no final das missões.
A primeira coisa que notei foi que, apesar de ter uma pegada bem mais ‘ação’, a identidade da série continua presente: Longas e diversas cutscenes rodando no engine do jogo contavam a história, a furtividade (apesar de não ser o principal conceito do game) era um elemento importante da jogabilidade e nomes familiares como “Soliton Radar” (o sistema de radar e mini-mapa introduzido em Metal Gear Solid) e “Codec” (Sistema de comunicação remota presente desde o início da série) estavam lá.
A ação é absolutamente frenética – especialidade da Platinum. Foram poucas as situações na demo onde era absolutamente necessário enfrentar uma série de inimigos (obrigatoriamente somente duas situações mais o miniboss), mas a ação era fluente e controlar o ninja foi suave. Alguns problemas na transição dos combos comuns pro Blade Mode (usar a mesma alavanca pra rotação da lâmina e a câmera acabou fazendo que eu acabasse olhando pra onde não deveria uma porção de vezes) e a ausência de um botão de bloqueio/parry (a ação é performada com Quadrado + Direcional) acabaram maculando um pouco essa parte, mas nada que um pouco de prática não fizesse. Na final da demo já pude me acostumar com a maioria dos comandos.
Depois de passar por áreas diversas, enfrentar alguns soldados e Geckos, cheguei no encontro final da Demo. Um cachorro robótico de codinome LQ-84i, equipado com lasers e uma motoserra, foi o maior teste para os controles. Depois de alguns Continues e uma luta visualmente muito bonita, com o uso total das habilidades de Raiden, consegui derrotar o robô e -infelizmente- terminar a sessão.
Foi uma experiência nova e ao mesmo tempo bem familiar, se tratando de Metal Gear. Apesar de ser um spinoff, o universo ainda está todo lá, com sua tecnologia de ponta, nanomáquinas, grupos paramilitares, o questionamento da necessidade de guerras e da importância do militarismo no mundo moderno. Ao mesmo tempo, muito sangue, tripas e katana voando, afinal o estilo é a especialidade da Platinum e nisso o título não falha.
Mesmo se você não é fã da série, vale a pena jogar pela ação. Se você, assim como eu, está de cabeça no mundo criado pela Kojima Productions, vai curtir cada pedaço. =)
Até o próximo post da BGS! Abração! =)
Para acompanhar tudo que rolou na Brasil Game Show, é só clicar aqui.
2 Comentários
[…] on October 22, 2012 by Dani Polis Mais um post/participação especial! Depois do post do Dre com Metal Gear Rising, agora tem post do amigo que jogou com o Tiago Leifert! Confere […]
[…] on October 22, 2012 by Dani Polis Mais um post/participação especial! Depois do post do Dre com Metal Gear Rising, agora tem post do amigo que jogou com o Tiago Leifert! Confere […]