Família

por Daniele Polis

A gente para pra pensar na família… nunca.

Tá, a gente até pode falar deles pra outras pessoas. Mas quem realmente pára para agradecer cada coisa que els fazem? É engraçado isso. Mas é verdade.

Minha família sempre foi minha base. Meus pais, mesmo sendo separados, são muito amigos, apesar de terem um arranca-rabos de vez em quando. Quem mais conhece pais divorciados que têm conta conjunta? Bom, eu desconheço. Somos realmente os Van der Woodsen, de Gossip Girl.

Minha mãe é tudo. Tudo que tem de bom numa pessoa tem ela. Claro que ela é chata às vezes, como toda mãe. Mas é tudo pra mim. Acorda todos os dias pra ver se eu acordei também, arruma minhas coisas, faz muito mais por mim do que eu deveria. Sempre foi a presença mesmo em casa. Tanto que largou seu emprego, quando ainda era casada com meu pai, pra cuidar dos filhos.

Meu pai sempre me ensinou grandes valores. Como se portar, como ser, como investir. Me ensinou que a maior herança que um pai pode deixar pra um filho é a educação, e por isso ele jamais se importou em gastar o tanto que ele gastou (escola particular + inglês + espanhol + faculdade pros dois filhos!). E me ensinou também muita coisa prática sobre o mercado de trabalho.

Meu irmão é um pentelho, como todo caçula. Mas pelo menos aprende algumas coisas comigo, e sempre quebra alguns galhos quando eu preciso – mesmo que ele brigue e reclame comigo. Claro que ele reclama, às vezes fala que sou super protegida (sendo que ele quem é), mas mesmo com nossas brigas a gente se ama. Afinal eu dei um pouco de tom fashion pra ele!

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Agora, porque esse post?

Porque minha família merece. Meu pai hoje me deu a notícia que salvou meu dia, meu irmão me escutou xingando sobre o causo de ontem no trabalho e minha mãe me deu conselhos sobre como agir (aliás, mamadi é má! Como disse a Quel “Você não nega que é filha da sua mãe. Detalhes depois)

Eles todos, de uma forma ou de outra, vão me ajudar a realizar meu grande sonho de férias. E à eles jamais poderei agradecer o suficiente por isso. Aliás, nunca vou conseguir.

E então, pensando nisos, vou fazer uma homenagem. Não uma tatuagem, como a May pensa em fazer, mas um colar igual esseda Blair. No dela está escrito “Waldorf”, que é o sobrenome dela. No meu vou escrever “Famille”, que é família em francês. E então os levarei comigo por onde eu estiver. E o importante é que eles sempre estarão comigo – mesmo eu sabendo que eles sempre estão comigo.

Pode ser idiota? Pode ser. Mas é uma forma de agradecer por tudo. E tudo mesmo.

Obrigado.

XoXo

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