Obrigada, 2022. Vem, 2023!

por Daniele Polis

Oie! Pensei que este ano eu não iria fazer meu balanço, mas eu gosto muito da ideia de escrever e relembrar as coisas que passsaram, e ver o quanto tudo que rolou de bom e de ruim impactou a minha vida. Então estou aqui no primeiro dia do ano relembrando o que passou.

E 2022 foi um ano tão bom que seria meio injusto não falar dele para que eu possa revisitar no próximo ano. Pelo menos eu tive aquela sensação gostosa quando eu li o post de 2021.

Meu 2022 – o que teve

Se 2021 eu vim naquela crescente de agradecimento e entendimento, isso se potencializou em 2022. Eu não lembro de ter sido tão grata em um ano como fui neste. Eu por vezes entrei na igreja não para pedir, mas sim para agradecer. Porque puta merda, como tenho motivos pra agradecer.

Em um ano tão difícil ao meu redor, eu não tinha de nada a reclamar – não de forma séria, pelo menos. Eu vi muita gente perdendo, e eu no pior dos casos mantinha o que tinha. E isso quer dizer muita coisa.

Mas vamos à alguns destaques do que aconteceu esse ano – fora de ordem cronológica ou de importância:

Continuei comprando flores.

Porque descobri que de planta não sei mesmo cuidar. Mas as flores seguiram colorindo minha casa a cada duas semanas, porque aprendi a cuidar melhor delas para que me fizessem companhia por mais tempo. Acho que esse hábito já virou rotina, e dificilmente vou parar. Acho que agora preciso de outro vaso, para dar um destaque maior do que elas têm hoje. Afinal ter flores significa ter vida.

Tive um dos melhores aniversários da minha vida.

Eu juro, eu me senti tão amada que eu praticamente chorei e sorri o dia 19 inteiro. Foram presentes, surpresas, ligações, encontros… Tudo que amo, do jeito que amo. Incluindo um bolo de tema surpresa da minha mãe. Entrei um pouco em parafuso por conta da idade? Sim. Afinal na minha cabeça não tenho a idade que meu RG diz. E tem gente que diz que isso é bom.

Eu espero que neste ano seja parecido – apesar da Marcia Fernandes dizer que dia 19 é um dia para os arianos ficarem quietos. Torço para que ela esteja errada.

Encontrei e reencontrei pessoas

2022 foi um ano de encontros e reencontros.

Eu revi tanta gente que não via há tempos, por conta da pandemia e da vida antes dela também. Foram dezenas de encontro em mesas de bares, em restaurantes, em casas, em eventos… Todo mundo meio que com o mesmo sentimento de “vida pós quatro doses da vacina”. Parece que todo mundo se permitiu mais depois de meses tão sombrios.

E também encontrei pessoas. Gente que eu planejei e que não planejei também, mas acabaram entrando no meio do percurso. Gente com quem ri, chorei e aprendi. Aquele tipo de experiência boa na vida.

Realizei muitas metas e desejos

Parando para ver tudo que consegui cumprir em 2022, eu fico até meio em choque.

Eu acabei não postando aqui mais do #MeuProjeto101em1001 porque a vida foi passando e não deu tempo, mas depois quando fui riscando tudo que consegui, eu fiquei chocada. Foram quase 70 metas cumpridas, uma coisa absurda! E eu pensando quue eu não iria conseguir cumprir quase nada por conta da pandemia. Inclusive o projeto volta até o fim de janeiro, que é quando tenho para finalizar a lista. Sem metas eu não me forço, não adianta.

E foram vários desejos que acabei cumprindo no meio do caminho também. Como por exemplo tirar fotos nas bóias de personagens, que acabei cumprindo no Brasil e nos Estados Unidos. Ou então viajar com meus pais para a casa do meu irmão. Ou ver jogo de futebol num estádio de novo. Pequenas coisas que contam muito.

Eu me cuidei e me forcei

Eu olho e penso como sou meio louca das ideias. Resolvi que iria fazer uma corrida de rua, do nada. E no último mês do ano lá estava eu às 7 da manhã no Morumbi para fazer a Tricolor Run.

Além disso, um ganho que tive foi finalmente entrar no pilates. Só consigo pensar no quanto eu gostaria de ter começado antes – o fator financeiro nunca permitiu ahaha Minha vida é outra, eu tenho mais força, mais equilibrio e mais controle do meu corpo. Quando eu me pendurei no aparelho de cabeça para baixo eu fui tomada de uma alegria que vocês não imaginam.

Vários dias me dava cinco minutos e lá tava eu na academia do prédio pedalando por mais de uma hora (quem diria? Eu não).

Então apesar de ainda ter um longo caminho para percorrer, sinto que dei meus primeiros passos certeiros, e não foi só aquele fogo de palha que vai passar.

Tomei mais duas doses da vacina.

Foram quatro até agora e vou tomar quantas eu puder, não só por mim e pela minha família , mas por todas as quase 700 mil pessoas que partiram por conta dessa doença e pelos familliares e amigos deles que ficaram com a saudade de quem partiu.

A terceira dose me derrubou completamente, mas eu tomaria de novo sem hesitar meia vez. Foi a vacina que me permitiu voltar ao mundo aos poucos neste ano que se passou, e ter liiberdade é bom demais.

Me policiei e me eduquei.

Fui louca? Sim, mas uma louca consciente. Fui mais responsável com meu dinheiro e minhas finanças, e isso me permitiu cometer algumas loucuras. Tipo dar R$700 num tênis da Sailor Moon – e que não me arrependo em nada. Ou então realizar um sonho bem antigo de ter uma bolsa da Kate Spade (obrigada, 70% off!). Ou ainda finalmente comprar um console da geração atual.

Consegui fazer muita coisa que eu queria do ponto de vista financeiro. O que não consegui, eu me policiei para atingir em 2023. Não sei como vou ainda atingir tudo que quero, mas vamos lá. Temos um ano para isso!

Além disso, me policiei para ter hábitos saudáveis. Sigo comendo melhor, apesar de comer muita porcaria também. Mas é como diz o ditado: um pouco de droga e um pouco de salada.

Me emocionei muito com shows ao vivo.

Eu sou uma pessoa emotiva por natureza. E uma pessoa que ama música demais. Então nada mais natural do que amar shows ao vivo, né?

Neste ano, dois shows me marcaram muito – Barão Vermelho e Centimillimental. Nos dois eu consegui ir como imprensa, fiquei muito perto do palco e chorei vendo ao vivo performance de músicas que tocam meu coração e me ativam sentimentos que nem consigo descrever.

Foi memorável – e trouxe os dois setlists para casa para me lembrar desses dias.

Tive um ano profissional incrível

Terminei 2021 muito em dúvida sobre mim, e fui positivamente surpreendida.

Foram tantas coisas incríveis que 10 meses pareceram 10 anos em tempo de trabalho. Eu lancei jogo, fiz campanha, cobri evento, viajei a trabalho, ajudei a planejar festa… Foram tantas coisas mesmo que eu olho e penso: “Tem certeza que eu participei de tudo isso?”. E quando vejo que a resposta é sim, me dá até um quentinho no coração.

Além do meu emprego CLT, ainda atuei como consultora especializada num projeto incrível para a Ambev. Aquelas coisas que não achei que fosse acontecer comigo, e aconteceram.

Foi um ano onde além de me firmar como profissional, ainda conheci muita gente incrível de diversas áreas que me ajudaram a formar um pouco mais do conhecimento que tive. Tenho um total de zero reclamações sobre meu campo profissional.

Continuei aprendendo

Meu novo trabalho me levou a aprender coisas novas. E meu interesse fora dele fez com que eu continuasse aprendendo.

Continuei estudando japonês, graças à parceria com Kumon (que continha em 2023). E no tempo livre me arrisquei a aprender um pouco de grego. Fiz um curso de atualização em marketing, redes sociais e SEO e comecei um para certificação de Product Owner.

Ah, e também comecei um curso de programação básica, para conseguir melhorar meus blogs. Sim, eu amo blogs.

Viajei para caramba.

Viajei para caramba. Muito mesmo. E foi bom demais.

Depois de tanto tempo presa em casa, com medo da pandemia e de tudo que ela podia causar, poder entrar num avião me ativou uma felicidade que não consigo nem explicar direito. E entrar em ônibus também entra na conta, porque eu fiz viagens rodoviárias para cidades que adoro.

Foram vários destinos no Brasil e no Exterior. Conheci cidades novas no meu país e fora dele. Tive experiências incríveis de dois invernos e duas primaveras em dois países diferentes. Voltei para cidades que não ía há anos.

Fiz rolê de barco, de neve, de esporte. Fui no primeiro clube de Stand Up do Brasil. Comi várias coisas diferentes e tomei drinks mais diferentes ainda. Tive perrengue chique. Encontrei coisas maravilhosas em promoções agressivas que valeram a pena – mesmo com o dólar acima dos R$5. Tirei fotos bem turistona passando vergonha com determinados atrativos turísticos.

E o ano terminou com uma viagem não planejada que consegui emitir de última hora. Consegui com milhas a passagem para ir ao meu irmão, para passarmos o ano novo juntos com uma festa de um tema eu sempre quis ir – Gatsby!

O que esperar de 2023?

Honestamente? Minha única esperança é que eu tenha a serenidade para seguir este ano como segui o ano passado.

Uma meta grande está prestes a se cumprir, e eu só espero que ela venha com muita alegria. Espero que eu consiga seguir no mesmo clima e no mesmo ano do ano passado. Espero que eu tenha saúde para viver tudo que quero e espero que neste 2023 minhas lágrimas sejam mais de alegria do que de tristeza, assim como no ano anterior. Espero que eu escreva em dezembro mais uma vez que tenho muito mais motivos para agradecer do que para reclamar.

Claro que eu tenho minhas metas. Fiz 10 para este, sem contar o 101 em 1001 que sai esse mês. Eu preciso de metas para me motivar e me forçar a ir mais longe. E eu espero que no próximo ano eu venha aqui contar que consegui tudo que me botei na cabeça que iria conseguir.

E eu espero que 2023 seja um ano leve. Para mim e para todos.

Pode vir, 2023. Já estou animada ♥

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