O Dilema do Desapego

por Daniele Polis

Semana passada começamos aqui em casa algo que já estávamos adiando há tempos: fazer uma limpa nos nossos armários e nos nossos quartos/escritório para desapegar de coisas que não estávamos usando mais. Isso estava na minha lista do 101 em 1001, mas eu ainda não tinha começado, então resolvemos dar o primeiro passo.

Claro que tínhamos muito mais do que imaginávamos. Sempre é assim, a gente tem aquela coisa escondida naquele canto que a gente nem lembrava que tinha comprado. Ou a gente guarda determinado objeto esperando pelo dia que vai usar, mas esse dia nunca chega.

Em 4 dias de limpa conseguimos separar muita coisa. Foram 5 caixas para doação, 4 sacos grandes de lixo e 4 caixas estão aqui aguardando para ir para uma lojinha virtual que estou montando. E ainda temos coisa pra caramba, e talvez muitas delas vão embora numa limpa que já estou programando daqui 6 meses.

desapegando
Se por um lado isso é bom (afinal o velho vai dando espaço para o novo e o que a gente não usa mais vai ser de grande valia para outras pessoas), por um lado bate uma deprêzinha. Eu sou uma pessoa muito apegada a coisas e momentos. Eu sei que é ruim isso, mas sempre fui assim.

Quando vi o Dre separando várias camisetas dele para doação, fiquei relembrando alguns momentos onde ele usou muitas delas. Antes de jogar minhas agendas de 2005 até 2013 no lixo, eu fiquei folheando as minhas anotações e pensando “nossa, eu nem lembrava disso!”. Aí a gente vê como o tempo passou, né? Mas é como o Dre falou “estamos abrindo espaço para construir novas memórias“.

O velho está para sair em um total de treze volumes e boas histórias vividas. E que venham muito mais!

E para vocês, também é difícil desapegar?

Beijos!

PS: as minhas coisas que estarão à venda em breve estarão numa lojinha da Iluria que criei (e que já tem algumas coisas). Se você quiser acessar é só ver aqui.

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